terça-feira, 4 de março de 2008
Anjo da Noite
Cai a noite.Anjos na porta batem, tocando minha alma flamejante. Sonho.Sinto minha alma voltar para o meu corpo, quente como o calor do Sol, a aquecer o frio de minha alma.Um suspiro me vem à cabeça.Penso ser a última gota do meu sangue, a devorar meu corpo coberto por cascas da imoralidade.Queimo no fogo do inferno, a culpa da minha fraca existência.Um ser recalcado pela ignorância de outrora, que bate de frente com a vida imposta.Ah! Vida, despeja em mim sua emoção. A dor de estar vivo.Vivendo de emoções, a resposta que justifica a minha existência, ínfima diante da grande roda gigante, carrossel de ilusões, perfume da vida.Anjos da noite vêm me despertar para o lúdico, o imaginário. Trazendo consigo esperanças. Sonhos ingratos me fazem sofrer.Trás para mim a lembrança do mundo perfeito. A dança que movimenta meu corpo, minha alma vai de encontro à sua, em perfeita sintonia rítmica.Doces ilusões, sonhos de uma noite de verão. Acordo para as cores gritantes da vida cotidiana, forasteira.Anjos da noite.
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Poema original de Fernando Inazumi
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